Não deixe, nunca, que lhe digam se você está bonito ou feio, arrumado ou desarrumado, atraente ou não.

Nunca permita que palpitem se você deve engordar ou emagrecer, malhar ou meditar, estudar ou trabalhar.

Não dê abertura para que decidam se você deve ir atrás de um amor ou abandoná-lo, ter um filho ou sair pelo mundo, se converter a uma religião ou abrir a sua mente.

Ninguém, absolutamente ninguém possui mais legitimidade do que você mesmo para sentir o que é melhor para si.

Não há regras para tudo, os “padrões” muitas vezes não fazem sentido algum, você, definitivamente, não precisa ser igual à maioria.

Mas, para que isso dê certo e você se sinta realmente bem, é necessário que aprenda a se olhar, a se estudar, a se compreender.

Parar, de fato, para sentir se prefere isso ou aquilo. Se se sente melhor assim ou assado. Se está feliz com a sua aparência, o seu trabalho, os seus relacionamentos, a sua espiritualidade, o rumo da sua vida…

Conectar-se, de fato, consigo mesmo. Com a sua intuição. Com os seus desejos mais íntimos (e muitas vezes abafados). Com a sua visão de mundo. Com o seu momento. Com o seu propósito maior.

Não importa o que os outros vão achar! A opinião deles é problema só deles. Deixe pra lá. Feche os ouvidos. Não lhes dê chance…

Só você pode sentir se está no rumo certo, se está se realizando, se se sente bem…

“Ah, mas eles podem se magoar, e isso não é legal…” Tudo bem, podem sim. Mas melhor os outros magoados por um tempo, do que você frustrado pela vida inteira. Quem te ama realmente, vai te compreender ou, ao menos, te aceitar, mais cedo ou mais tarde. E os que não fizerem isso são egoístas demais e não merecem a tua atenção. Eles têm problemas consigo próprios, pode acreditar, e ora ou outra vão ter que se resolver. Deixe eles…

E, além disso, todos têm os seus momentos na vida, as suas incertezas, as suas flutuações. E está certo, é assim mesmo. De fato, nada é estático. Então, tudo bem você ter dúvidas. Tudo bem mudar de ideia. Tudo bem chegar aos 50 anos e descobrir que, ao invés de médico, você quer mesmo é ser artesão. Tudo bem após 20 anos casado sentir que, agora, precisa seguir outro rumo. Tudo bem chegar aos 70 e se dar conta de que a sua religião não lhe dá o amparo necessário, buscando algo que lhe complete mais.

Na verdade, precisamos é nos RESPEITAR. Respeitar nossos sentimentos e nossas mudanças de sentimentos. As nossas dúvidas, os nossos momentos, os nossos desejos, a nossa intuição. E exigir que os outros nos respeitem também, em todos os aspectos.

No fundo, devemos ouvir o nosso CORAÇÃO, a única e verdadeira bússola que não nunca vai nos enganar, nem nos deixar na mão.

O coração se sente bem? Então, pise fundo!

O coração sentiu um aperto ou um desconforto? Pare, respire, dê um tempo, procure entender.

Respeitar-se, amar-se, empoderar-se.








Servidora Pública da área jurídica, porém estudante das questões da alma. Inquieta e sonhadora por natureza, acha a zona de conforto nada confortável. Ao perder-se nas palavras, busca encontrar um sentido para sua existência.