Todos os dias criamos objetivos, mínimo que seja. Realizar um trabalho bem feito ao entregar um relatório no prazo, ir trabalhar, encontrar o namorado, visitar a família, fazer a janta, lavar o cabelo, encontrar a amiga. Pequenas metas diárias para o cumprimento do dia.

É uma lista de coisas. Só que tem dia que é preciso manter o equilíbrio para não desmoronar. O estresse bate na porta e com ele a chateação. Não é fácil controlar.

A voz das pessoas irrita, a respiração, a presença, absolutamente tudo. E são esses pequenos monstros diários que temos que abater.

Gosto de pensar que um dia, é só um dia. São apenas 24 horas. Amanhã é um novo amanhecer, uma nova chance de acertar e de viver um novo período.

Deitar a cabeça no travesseiro e ter uma boa noite de sono pode aliviar qualquer pressão diária. A gente sempre acha que dores, tristezas e sofrimentos nunca vão passar. Que são eternos.

E tudo, absolutamente tudo, dura o tempo que você permite. É tudo uma questão de você escolher o que quer viver de mais intenso naquele dia e o quanto quer levar isso adiante.

Eu, por exemplo, sou dessas pessoas intensas demais, do amor a dor. Nada na minha vida é um vento passageiro, mas uma rajada de vento, um furacão. É um sol de 40 graus ou um inverno abaixo de zero. Meio termo aqui não cabe, não existe.

Esse papo de que duas metades juntas são melhores do que uma é só um pensamento de quem precisa ser completo para ser algo.

Acredito que você tem de ser completo para estar na vida de alguém. Pessoas pela metade é um passo para ficar vazio. E copo vazio, ainda mais se for de plástico, não para em pé.

Essa semana não tem sido uma das mais fáceis de lidar, mas penso que um dia de cada vez vamos ganhando uma estrelinha de mérito, de conquista e superação de um dia, que foi árduo, dolorosos e uma pedra no sapato.

Podemos perder algumas batalhas diárias, mas a guerra não. Perdemos a guerra quando nos entregamos ao sofrimento. A vida não tem espaço para quem decide parar no meio do caminho.

Ela passa por cima e você fica para trás, ou seja, tudo depende de como você lida com a sua vida e as situações que encontra no caminho.

Manter-se no equilíbrio diário é o que te faz subir um degrau. Do bem-estar, da alegria, felicidade…

E vai por mim, tudo isso, só te eleva.








Nascida em 1989, na cidade de São Paulo é formada em jornalismo pelas Faculdades Integradas Rio Branco. Blogueira e metida a escritora é apaixonada por prosas, crônicas e contos. Seus sentimentos e pensamentos ela expressa em seu blog “pelos olhos da cidade”. Dedicada, esforçada, exageradamente dramática e otimista, procura ver a vida de uma forma simplista. É uma antítese incessante.