Ei moça porque sofrer tanto assim? Porque desperdiçar tantas lágrimas? Você sabia desde o início no que isto iria se tornar e mesmo assim decidiu arriscar, decidiu jogar tudo para o ar e seguir o seu coração.

E moça,valeu a pena? – Indaguei. Com os olhos brilhando me abriu um sorriso torto e com dificuldade na pronuncia me respondeu: “Quando se ama, não há limites, não há arrependimentos, não há volta. Ou você se arrisca ou se limita a não viver a doce e torturante aventura que é o sentir.”

Ainda curioso, voltei a lhe perguntar: Mas toda vez que você se lembrar dele e lembrar-se de tudo pelo o que passaram isso irá te ferir e não é assim que o amor deveria ser… Aliás, o amor não deveria dar errado. –Disse pensativo. Era nítido o seu sofrimento, eu não conseguia entender tudo o que estava acontecendo, mas então ela olhou no fundo dos meus olhos, respirou profundamente e da sua boca saiu as mais sinceras palavras já ouvidas: “no tempo em que estávamos juntos eu me senti realizada, eu me senti feliz e é assim que quero me lembrar de nós dois, não como algo que não deu certo, mas sim como um amor que durou o “para sempre” necessário pra fazer com que eu me sinta especial o suficiente.” Abaixei a cabeça e sem jeito mudei o assunto.








Procure entender-me entre a razão e a emoção e a as constantes incertezas que variam em minha mente. Desculpe-me se um dia lhe confundir entre as dramatizações da vida e a minha intensa busca pelo desconhecido. Estudante de Psicologia e um grande amante da escrita. Estão prontos para embarcarem neste devaneio?