Ao entrarmos na vida terrena, pela passagem dolorosa do nascimento, chegamos cheios de medos. Nossa primeira representação de segurança vem do outro, nossa mãe. A ela nos agarramos, pois que dali vem toda nossa saciedade, conforto, segurança e bem estar. Sentindo-nos inseguros e abandonados se dela nos afastamos.

À medida que vamos crescendo, os horizontes se ampliando, já podemos nos libertar deste cordão que nos ligava a esta primeira fonte de segurança, começamos a explorar o mundo, estendemos nossas relações ao pai, irmãos e demais membros da família. Cada um deles tem uma enorme importância, permitindo o afloramento de nossas imperfeições emocionais congênitas. Ali no seio da família, cada um de nós vai se defrontando com situações e emoções que nos permitem reconhecer nossos demônios; fatos que mais nos afetam, se repetindo, tirando nosso centramento, estão sinalizando que ali estão, para nos oportunizar a cura deste sentimento ,que nos perturba, faz mal ou,nos torna piores do que gostaríamos.

O apego, num primeiro momento, parece inofensivo aos outros ou, a nos próprios mas, quando não trabalhamos este sentimento, ele pode tornar-se fonte de profundas tristezas, mágoas nossas e, de outros. E por fim, o afastamento dos seres que tanto desejamos prender.

Sabemos o quanto é difícil andar neste tênue fio, que nos separa de um amor incondicional ao amor vindo do plexo solar, aquele que quer para si e, que possuindo ao ponto de sufocar, não permite o crescimento seu nem o do ser querido.

O apego veste roupagens reluzentes de paixão, amizade, coleguismo, maternalidade amor filial.

Autores e compositores jamais se cansam de exaltar estes sentimentos, usando as mais belas expressões de todas as línguas e idiomas.

Quem não se emociona ao ouvir lindas canções exaltando “o meu amor” que espera receber de volta “o teu amor”.

Quem não chorou ao ler ou assistir na tela o imortal Romeu e Julieta de Shakespeare? Sendo que ali está retratado o mais forte e poderoso apego. Tão grande que culmina com a morte de ambos os personagens.

Quando não crescemos e abrimos nossas asas para a vida, por temermos deixar para trás nossa família, estamos nos tornando atrofiados emocionalmente e, com certeza, perderemos magníficas oportunidades de crescimento espiritual e material.

Quando o apego é a nossa inferioridade, poderá ser mais fácil de curar, pois ao entendermos o problema, bastará um esforço pessoal, para transpormos este limitador de nossa vida.

Ao percebermos que sentir ciúmes dos outros não é o termômetro de nosso amor mas, sinalizador de nossa insegurança

Ao aceitarmos o amor do outro, da forma que sabe manifestar, sem impormos que ele nos ame como achamos ser o jeito certo, baseados na visão romanceada pelas influências que recebemos. Culturais ou genéticas.

Se entendermos que o outro tem também suas limitações e dificuldades, medos e inseguranças.

Ao compreendermos que o outro tem sua privacidade e, não tentarmos invadi-la sistematicamente, como se fôramos soldados atacando uma cidadela, para nos tornarmos donos e senhores de tudo o que ali se encontra.Achando que se o outro tem segredos, estes a nos se referem e, conseqüentemente, está nos traindo. Quando na realidade o outro apenas possui uma vida, complexa, rica e com múltiplas vivências.

O nosso companheiro alem de nos amar, tem inúmeros outros sentimentos, pensamentos e comprometimentos.

Alem de nosso companheiro de jornada, é o profissional com todas as implicações que isto lhe traz. É o amigo de seus amigos, tendo que muitas vezes abster-se de mencionar fatos, que lhe foram confidenciados e, isto não significa que em nós não confia.

Nosso amor, embora se sinta feliz ao nosso lado (quando o permitimos), também se sente feliz, praticando atividades que aprecia e, que nem sempre envolvem a nossa companhia.

A cura de nossos apegos se concretiza quando nos sentimos livres para vivermos felizes todas as nossas experiências e, permitimos ao outro viver as suas, para que ao nos encontrarmos, estejamos inteiros, ricos, plenos e intensos.

Se o apego vem do outro, podemos ter uma tarefa mais difícil, uma vez que correremos o risco de sermos considerados frios, egoístas e até destituídos de amorosidade. Precisaremos então nos munir de muita compaixão e, compreensão com a fragilidade do outro, mas mantermos a determinação de preservarmos a nossa liberdade de sentir e, de conduzirmos a nossa caminhada evolutiva, nesta encarnação.

Quando nos submetemos aos apegos do outro, acabamos por gerar um duplo carma. O nosso, uma vez que passamos a viver de forma contrária ao nosso sentimento. E no outro por alimentarmos uma fraqueza que veio para curar.

Em última instância: curar, praticar o desapego e exercitar o amor que liberta, verdade que faz crescer, generosidade que jamais espera retribuição ou pagamento e, a confiança que nos permite acreditar que embora não sejamos únicos e exclusivos seres na vida do outro, ocupamos um lugar de extrema importância em seu coração.

Ao entrarmos na vida terrena, pela passagem dolorosa do nascimento, chegamos cheios de medos. Nossa primeira representação de segurança vem do outro, nossa mãe. A ela nos agarramos, pois que dali vem toda nossa saciedade, conforto, segurança e bem estar. Sentindo-nos inseguros e abandonados se dela nos afastamos.

À medida que vamos crescendo, os horizontes se ampliando, já podemos nos libertar deste cordão que nos ligava a esta primeira fonte de segurança, começamos a explorar o mundo, estendemos nossas relações ao pai, irmãos e demais membros da família. Cada um deles tem uma enorme importância, permitindo o afloramento de nossas imperfeições emocionais congênitas. Ali no seio da família, cada um de nós vai se defrontando com situações e emoções que nos permitem reconhecer nossos demônios; fatos que mais nos afetam, se repetindo, tirando nosso centramento, estão sinalizando que ali estão, para nos oportunizar a cura deste sentimento ,que nos perturba, faz mal ou,nos torna piores do que gostaríamos.

O apego, num primeiro momento, parece inofensivo aos outros ou, a nos próprios mas, quando não trabalhamos este sentimento, ele pode tornar-se fonte de profundas tristezas, mágoas nossas e, de outros. E por fim, o afastamento dos seres que tanto desejamos prender.

Sabemos o quanto é difícil andar neste tênue fio, que nos separa de um amor incondicional ao amor vindo do plexo solar, aquele que quer para si e, que possuindo ao ponto de sufocar, não permite o crescimento seu nem o do ser querido.

O apego veste roupagens reluzentes de paixão, amizade, coleguismo, maternalidade amor filial.

Autores e compositores jamais se cansam de exaltar estes sentimentos, usando as mais belas expressões de todas as línguas e idiomas.

Quem não se emociona ao ouvir lindas canções exaltando “o meu amor” que espera receber de volta “o teu amor”.

Quem não chorou ao ler ou assistir na tela o imortal Romeu e Julieta de Shakespeare? Sendo que ali está retratado o mais forte e poderoso apego. Tão grande que culmina com a morte de ambos os personagens.

Quando não crescemos e abrimos nossas asas para a vida, por temermos deixar para trás nossa família, estamos nos tornando atrofiados emocionalmente e, com certeza, perderemos magníficas oportunidades de crescimento espiritual e material.

Quando o apego é a nossa inferioridade, poderá ser mais fácil de curar, pois ao entendermos o problema, bastará um esforço pessoal, para transpormos este limitador de nossa vida.

Ao percebermos que sentir ciúmes dos outros não é o termômetro de nosso amor mas, sinalizador de nossa insegurança

Ao aceitarmos o amor do outro, da forma que sabe manifestar, sem impormos que ele nos ame como achamos ser o jeito certo, baseados na visão romanceada pelas influências que recebemos. Culturais ou genéticas.

Se entendermos que o outro tem também suas limitações e dificuldades, medos e inseguranças.

Ao compreendermos que o outro tem sua privacidade e, não tentarmos invadi-la sistematicamente, como se fôramos soldados atacando uma cidadela, para nos tornarmos donos e senhores de tudo o que ali se encontra.Achando que se o outro tem segredos, estes a nos se referem e, conseqüentemente, está nos traindo. Quando na realidade o outro apenas possui uma vida, complexa, rica e com múltiplas vivências.

O nosso companheiro alem de nos amar, tem inúmeros outros sentimentos, pensamentos e comprometimentos.

Alem de nosso companheiro de jornada, é o profissional com todas as implicações que isto lhe traz. É o amigo de seus amigos, tendo que muitas vezes abster-se de mencionar fatos, que lhe foram confidenciados e, isto não significa que em nós não confia.

Nosso amor, embora se sinta feliz ao nosso lado (quando o permitimos), também se sente feliz, praticando atividades que aprecia e, que nem sempre envolvem a nossa companhia.

A cura de nossos apegos se concretiza quando nos sentimos livres para vivermos felizes todas as nossas experiências e, permitimos ao outro viver as suas, para que ao nos encontrarmos, estejamos inteiros, ricos, plenos e intensos.

Se o apego vem do outro, podemos ter uma tarefa mais difícil, uma vez que correremos o risco de sermos considerados frios, egoístas e até destituídos de amorosidade. Precisaremos então nos munir de muita compaixão e, compreensão com a fragilidade do outro, mas mantermos a determinação de preservarmos a nossa liberdade de sentir e, de conduzirmos a nossa caminhada evolutiva, nesta encarnação.

Quando nos submetemos aos apegos do outro, acabamos por gerar um duplo carma. O nosso, uma vez que passamos a viver de forma contrária ao nosso sentimento. E no outro por alimentarmos uma fraqueza que veio para curar.

Em última instância: curar, praticar o desapego e exercitar o amor que liberta, verdade que faz crescer, generosidade que jamais espera retribuição ou pagamento e, a confiança que nos permite acreditar que embora não sejamos únicos e exclusivos seres na vida do outro, ocupamos um lugar de extrema importância em seu coração.

Elyane Hauser