Consciência ambiental é saber que, em última análise, não existe distinção entre o ser e o meio.

Infelizmente, desde a revolução industrial, o homem desenvolveu uma noção equivocada de que ele pode controlar o meio. Mas estamos, enfim, descobrindo a realidade de que vivemos em um sistema fechado, finito. E existem consequências para as nossas ações: o lixo acumulado polui a água e atrai vetores de doenças, o esgoto despejado nos rios mata peixes e inviabiliza a captação para uso humano, o ar poluído pelos nossos carros afeta o desenvolvimento das crianças, entre outras. A lista das consequências é infinita e, em geral, maléfica à própria existência do homem.
Por outro lado, existe um caminho intermediário onde as coisas boas do desenvolvimento econômico (produtos que proporcionam bem estar, fábricas que geram empregos, meios de transporte que nos possibilitam conhecer o mundo) podem coexistir perfeitamente sem lixo, com rios e mares limpos, e ar puro.
Mas este caminho não é óbvio e tem diversas bifurcações em sua extensão, que são as escolhas que fazemos no dia a dia. A mãe de família pode escolher reciclar o lixo da sua casa. O gerente da fábrica pode escolher tratar o efluente ao invés de lançá-lo bruto no córrego. O governante pode escolher criar meios para que a aplicação das leis ambientais seja melhor fiscalizada.
Existem diversas maneiras para testar se fizemos a escolha certa. Mas talvez a melhor e mais simbólica seja refletir: “quando eu explicar o que escolhi para meus filhos, eles vão aprovar?”. Após refletir, precisamos agir e fazer da nossa escolha uma ação concreta.

 








Talvez o Hoje, seja o Amanhã que você tanto Procura.