Já dizia o grande filósofo Confúcio “De nada vale tentar ajudar àqueles que não se ajudam a si mesmo”.

Você conhece alguém que está precisando de ajuda? Aposto que sim e eu arrisco a dizer que você já ofereceu o seu apoio e a pessoa não aceitou. Aí você pensa: por que a resistência?

Talvez teimosia? Aquela teimosia que nos cega e faz a gente martelar no mesmo ponto, sem ao menos admitir olhar para outras possibilidades.

Ou quem sabe orgulho? Quando a gente tem um conceito exagerado da gente mesmo.

Sei lá! Só sei que não existe um pó de pir lim pim pim para lidar com esta situação. Normalmente este processo de “convencimento” do indivíduo é desgastante, longo, trabalhoso e, porque não dizer, triste.

É de cortar o coração ver alguém que a gente gosta precisar de ajuda e não aceitar. Mas, se vale de conforto, não é sua obrigação mudar ninguém e, mais uma vez, a gente só ajuda quem quer ser ajudado.

De qualquer forma, como a esperança é a última que morre, seguem algumas dicas que podem enfraquecer a teimosia e enquadrar o orgulho de quem você deseja ajudar:

Coloque-se no lugar do outro e mostre que você o compreende, apoia e acolhe.

Tente conversar sobre o que ele está vivendo e porque é necessária a mudança de atitude.

Tente fortalecer a auto-estima reconhecendo pequenos avanços.

Seja persistente e tente, mas tente muito, não demostrar irritação.

Respeite o tempo da pessoa (desde que não haja risco de vida).

Imagino que você está lendo tudo isso e pensando “mas eu já tentei de tudo”, e eu acredito em você. Sendo assim amiga, fique em paz com sua consciência, porque existe o livre arbítrio, isto quer dizer que o outro tem o poder de decidir se quer ser feliz e protagonista da sua história ou se prefere se acomodar e ser vítima da vida.