Aceito! É o terceiro sim mais importante da sua vida. O primeiro é do namoro, o segundo do noivado e o terceiro, senão o mais importante, o do casamento.

O “felizes para sempre” é a palavra mais linda e mais assustadora que vai encontrar nessa jornada. Em particular tenho minhas ressalvas com esse matrimônio. Mas por outro lado sou encantada por ele, mas calma vou explicar.

Na minha família, por exemplo, tem os dois lados: os casamentos que deram certo e os que não, mostrando que não é uma maldição (risos), mas algo muito íntimo entre duas pessoas que resolvem unir suas vidas se tornando apenas uma. Já li diversos artigos sobre como ter um casamento perfeito e feliz, e sinceramente, não existem regras. Sua vida é exclusivamente sua, estamos lidando com cada ser humano que é único e particular.

Toda vez que ouço que uma amiga vai se casar sou a primeira a fantasiar o salão, o vestido da noiva, das madrinhas, a decoração, a igreja, absolutamente tudo. Mas quando falam sobre meu casamento também sou a primeira a fugir.

Não sei, não consegui amadurecer essa ideia na minha cabeça, acredito que não fui feita para casar, ou talvez, não tenha encontrado a pessoa certa para dar esse grande passo. Por isso, a vontade não desabrochou.

Entretanto, tendo essas duas visões quero focar em algo especial no casamento, que é a relação de união estável, eu acho linda essa palavra “estável”. Que seria segundo o minidicionário da Língua Portuguesa: que permanece firme, duradouro, permanente. É aquela linda e velha história de que o amor tudo supera, tudo crê e espera.

É assustador? Sim, muito!

Não serão todos os dias de amor, de felicidade e alegria. Mas serão poucos os dias de briga, tristeza e raiva. Tudo isso faz parte da relação. Mesmo que alguns digam que não deveria, sim, mas faz.

Haverá dias em que você se irritará por pouco, que vai chorar por ter sido boba, que ambos não vão concordar com algo, que terão opiniões diferentes, que a toalha, o secador e a cueca vão estar jogados no chão e irá se tornar um bicho de sete cabeças ou uma tempestade em uma tampinha de Coca-Cola. Mas nada disso deve ser superior ao amor que um sente pelo outro.

Estar em um casamento não é um ou o outro ganhar uma discussão ou ter razão. É saber ouvir, compreender e ceder. É entender que a vida a dois é mais difícil, mas também muito mais recompensadora.

Casar-se com quem se ama é ter um companheiro, um amigo, um encanador, um massagista e tudo mais que quiser para a vida toda, até seu último suspiro. É saber rir das suas crises de TPM, de pedir desculpas, de surpreender, crescer, amadurecer.

Eu sei, é assustador e você tem aquele medo de não dar certo, de errar, ou de se arrepender.

Meu conselho: sabe esse medo que insiste em arrancar sua felicidade? Pega ele e joga fora, plante sementes de amor, felicidade e confiança e lá na frente você irá colher os frutos.

As pessoas dizem por aí que casamento é uma das piores coisas que têm. Olha, eu também pensava assim, mas vi e percebi que gente infeliz tem essa mania, de tentar minar a felicidade do outro.

Ninguém é igual, por isso, faça seu próprio caminho, trilhe sua própria felicidade, vá ser feliz e me convide para seu casamento!








Nascida em 1989, na cidade de São Paulo é formada em jornalismo pelas Faculdades Integradas Rio Branco. Blogueira e metida a escritora é apaixonada por prosas, crônicas e contos. Seus sentimentos e pensamentos ela expressa em seu blog “pelos olhos da cidade”. Dedicada, esforçada, exageradamente dramática e otimista, procura ver a vida de uma forma simplista. É uma antítese incessante.