Eu acredito em “coisas” que não sei explicar e que não consigo provar.
Acredito que quem planta diariamente o bem, colhe os frutos da bondade. Acredito que pessoas iluminadas se atraem e que aquelas que a energia não é compatível, se repelem, se afastam.

Acredito que o negativismo e o pessimismo combinam com aqueles que não se prendem a ninguém e a nenhum projeto, são aqueles que desistem ou se corrompem frente ao primeiro obstáculo, ao mais simples desafio.

Acredito que a falsidade é uma máscara que não cabe em qualquer rosto, e, que sendo assim, um dia ou outro acaba caindo. Acredito que tudo tem um motivo e uma razão, mesmo que a princípio não consigamos entender o que acontece bem diante dos nossos olhos.

Acredito num dia após o outro, num passo de cada vez.

Acredito que errar faz parte, que cair é consequência de poder caminhar, que se arrepender é uma arte digna de poucos. Acredito na essência, na busca, na origem, no simples. Acredito em sexto sentido, em intuição, na voz da consciência. Acredito que cada ato gerado requer uma consequência.

Acredito que ostentar algo ilusório e utópico é tentar encobrir o que não se quer admitir ou se tenta em vão esconder. Acredito em ciência, mas muito mais na fé. Acredito na maturidade, mas muito mais na inocência. Acredito no medo, mas muito mais na coragem.

Acredito nos resultados, mas muito mais nas intenções. Acredito no passado e no futuro, mas muito mais no presente. Acredito nas relações movidas por interesses, mas muito mais na amizade verdadeira. Acredito que palavras bonitas podem ser balelas jogadas ao vento, se não vierem acompanhadas da verdade.

Acredito que algumas pessoas acabam mudando com o tempo e que outras, ao contrário, vão calcificando suas falsidades como rochas. Acredito que é possível superar divergências, cicatrizar feridas, preencher lacunas. Assim como acredito que certos espaços são intocáveis.

Acredito que ninguém é totalmente ruim e que cada um de nós tem um lado nem tão nobre assim.
Acredito que tudo aquilo que perdemos nos faz crescer.

Acredito que sofrer contribui para que as alegrias sejam valorizadas. Acredito que a vida, em si, é uma estrada, onde o caminho se revela cada dia e que sendo assim, não adianta fazermos muitos planos, pois no final, e até no percurso, certamente ela vai nos surpreender.

E o que seria da vida, aquela cheia de graça que tanto esperamos, se não fosse cheia de surpresas?








Jornalista, balzaquiana, apaixonada pela escrita e por histórias. Alguém que acredita que escrever é verbalizar o que alma sente e que toda personagem é digna de ter sua experiência relatada e compartilhada. Uma alma que procura sua eterna construção. Uma mulher em constante formação. Uma sonhadora nata. Uma escritora que busca transcrever o que fica nas entrelinhas e que vibra quando consegue lançar no papel muito mais que ideias, mas sim, essências e verdades. Um DNA composto por papel e tinta.